quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Melhor Carta - 6º ano I

Praia Grande, 24/08/2011.

Totte, não vá para o espaço!

Apesar do nosso planeta ter defeitos ainda é o melhor lugar para se viver. No espaço não tem graça, não pode comer o que quer, tem que ficar flutuando e não pode ter animais de estimação e, em compensação, na nossa Terra pode correr, brincar, comer o que quiser, viver em uma casa e não em uma nave e muito mais; por isso digo e repito: não vá pro espaço.

Aqui é melhor, pode viver com os amigos, em contato com as flores, com as aves e com as famílias.

Não vá para o espaço!

De sua amiga, que muito te estima,

Juliana Pinha Geraldini

Melhor Carta - 6º ano I

Planeta Terra, Nova York, 2 de abril de 2011.

Meu querido Totte,

ir ao espaço pode ser muito perigoso, pois você está no universo, podem acontecer coisas inacreditáveis e ser um astronauta não é nada fácil.

A nave espacial ou foguete pode quebrar ou acabar a gasolina enquanto está voando e pode cair; no meio do caminho você pode entrar em uma chuva de meteoros ou cruzar o caminho de um buraco negro.

Esses perigos podem ocorrer durante a ida ou volta de um planeta ou satélite natural, sem contar os perigos que você corre no próprio planeta, como: acabar seu oxigênio ou a possível existência de extraterrestres, que podem te abduzir e transformá-lo em comida.

Por isso é melhor pensar bem antes de ir viajar ao espaço.

Pedro Henrique Vasconcelos Borges

Melhor Carta - 6º ano I

SP, Praia Grande, 18/08/2011

Querido amigo Totte,

como sua grande amiga, não concordo com sua viagem para o espaço, sei que seu avô te convenceu a ir, mas eu quero que fique.

Aqui na Terra você tem muito a explorar, sonhos para realizar, passar o tempo todo com sua família.

O espaço é um lugar que você só fica flutuando, sem se mexer, não vive, não sonha, só flutuando e vendo círculos, estrelas e só ver um grande lugar azul.

Não quero te forçar a nada, mas acho melhor não ir. E com certeza aqui você não vai passar a vida como verme num buraco, e se for todos que te amam vão ficar com saudades e eu principalmente.

Falo e digo de novo: não vá!

De sua querida amiga,

Dâmaris Albuquerque Vieira

Melhor Carta - 6º ano I

Estrelinhas, 22 de agosto de 2011.

Querida Emília, como vai?

Adorei a maneira como você explicou o significado da vida simbolizando como um pisca-pisca. Realmente, se pararmos para analisar tudo na vida passa com muita rapidez.

Quero te falar que há bem pouco tempo atrás eu era um bebê, no entanto hoje já estou cursando o 6º ano e tenho muitos sonhos que pretendo realizar.

A minha intenção é aproveitar cada dia como único, me divertir, estudar bastante, aproveitar com muito amor.

Com carinho,

Ana Maria Boaventura de Oliveira

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Melhor texto Narrativo-Descritivo - 7º ano I

Seguindo o sonho
   Já era noite, Fernanda, com sua mochila, pulou a janela do seu quarto em silêncio. Seguiu o corredor com todas as luzes apagadas, somente os postes na rua piscavam. Estava muito frio, em tão pegou seu casaco na sala e deixou o bilhete para seus pais sobre a mesa. Abriu o portão e saiu naquele breu. Sua amiga, Luana, já estava à sua espera, na esquina da outra rua. As duas então seguiram o caminho até os seus sonhos. Pararam em frente a uma instituição de balé, na qual havia uma república onde elas iriam ficar por um tempo. Entraram e se instalaram já que haviam feito a inscrição há um tempo. Seus pais não tinham concordado, por isso decidiram fugir.
   Passaram mais ou menos uma semana lá e seus pais já estavam procurando-as havia uns dias, até que as acharam. Elas ficaram em choque quando os viu. Decidiram então conversar e contar os seus sonhos e que seria muito injusto tirarem-nas do que mais gostavam de fazer. Seus pais depois de ouvirem tudo, pensaram muito e acabaram deixando-as ficarem lá por uns meses, treinando até se formarem e seguirem em frente.

Stefany Caroline Alves Forneiro

Melhor texto Narrativo-Descritivo - 7º ano I

Cidade de mistérios
   Em uma pequena cidade estava eu. Não sabia onde era, muito menos como fui parar lá. A cidade parecia antiga, as casas eram pequenas, porém bem tratadas. O céu tinha poucas nuvens, mas o sol estava escondido, uma leve brisa passava por lá. Estava andando quando vi outros dois garotos. Uma garota que tinha um cabelo louro avermelhado, pele clara e olhos castanhos e do seu lado um menino moreno, de olhos claros e muito forte. Os dois me olharam assustados. Perguntei:
   - Qual é o nome de vocês? Como vim parar aqui?
   A menina respondeu pelos dois:
   - Eu sou Luna e ele é Henrique. Também não sabemos como paramos aqui, não lembro de nada.
   - Mamãe deve estar me procurando – disse ele. – Ela estava super brava comigo e...
   Ele mal pôde acabar de falar, quando uma voz fria e arrastada disse:
   - Precisamos pegá-los, agora!
   De repente, atrás de um muro, surgiram vários rostos desconhecidos, todos com uma capa preta que cobria do pescoço aos pés seus corpos. Começaram a correr atrás da gente e desesperados nós corremos deles, passando por cima de tudo que tinha pela frente. Por que motivo estavam correndo atrás da gente e que eles tinham de especial também?
   Não entendendo nada do que aconteceu, não tinha escolha a não ser correr.
   Nós três paramos atrás de uma das casinhas e inexplicavelmente uma cicatriz apareceu em nossas peles, começou a brilhar e tudo desapareceu ficando um silêncio incomum.
   Abri meus olhos. Estava em meu quarto, escuro, porém a janela aberta. Olhei para meu braço lá não havia mais a cicatriz. Tudo estava bem. Porém aquela história parecia não ter acabado.
    
Letícia da Silva Gomes

Melhor texto Narrativo-Descritivo - 7º ano I

Paranormal

   O quarto estava escuro, mas não era um escuro comum. Parecia que aquele escuro estava cheio de sombras malignas que escondiam a luz. De repente, tudo ficou frio, ouviu-se um bipe; a câmera quebrada estava ligando sozinha como se desejasse mostrar algo.
   O susto foi tamanho que Nathália derrubou a base em pó deixada no criado-mudo ao lado da cama. Nathália se segurou com força na cabeceira da cama, como se algo fosse pegá-la. Seu coração batia forte na rua silenciosa, ela sabia que não havia ninguém que passava ocasionalmente voltando para casa depois da hora extra. Mas as possibilidades eram muito pequenas, pois de novo ela acordara às três e meia da manhã. O lençol começou a se mexer como se tivesse vida própria. Nathália se agarrou ainda mais à cabeceira na enorme cama king size. Tentando se livrar daquilo, ela fechou os olhos com força e depois abriu os olhos, olhando para o chão, esperando se acalmar. Não devia ter feito isso. No chão, a sua base em pó estava marcada por pegadas não-humanas. Então, como último recurso, ela gritou.
   Eram 3:30 da manhã e Nathália acordava com seu próprio grito. Havia tido um pesadelo muito real. Estava extremamente frio e o quarto parecia mais escuro do que o comum. A câmera quebrada se ligou sozinha. Nathália achou graça na câmera maluca e a pegou, na esperança de consertá-la. Ela apertou o play na esperança que funcionasse e ela pudesse ver os vídeos que ela tanto amava, mas seu sorriso duro pouco. A câmera exibia um vídeo que mostrava seu quarto, ela deitada na cama como se algo a possuísse. Dos seus pulsos escorriam filetes de sangue. Num movimento ela havia derrubado a base em pó em cima da cômoda, ao lado da cama. Mais ou menos um minuto depois podiam se ver as pegadas não-humanas marcando o pó no chão, indo em sua direção.
   Nathália jogou a câmera no meio da cama e se apavorou ainda mais vendo as manchas vermelhas se destacarem no lençol branco.

Bárbara Carolina Rodrigues Marques

Melhor texto de Descrição de Ambientes - 7º ano I

O quarto dos sonhos
    Entrei em seu quarto e me surpreendi de ver como ele era sua cara, sua personalidade. O cheiro de perfume floral impregnava até as roupas, sua cama e sua cômoda eram bagunçadas com papeis, canetas, livros e alguns DVDs de filmes de ação e aventura.
   Na porta do guarda-roupa, por dentro, se encontravam fotos de seus amigos, famosos, filmes e séries de TV favoritas. O quarto tinha um formato redondo e na frente de sua escrivaninha lilás e branca, havia um mural, onde se encontravam suas vontades e maiores sonhos. Haviam fotos de Harry Potter, Londres, Disney, Paris, Bruno Mars e várias outras como a vontade de ser jornalista.
   A música de seus vizinhos invadia o quarto deixando-o mais legal ainda e muito mais especial, pois mostrava como ela era.


Letícia da Silva Gomes

Melhor texto de Descrição de Ambientes - 7º ano I

O castelo do Infinito

   Era enorme, barcos levavam os alunos do primeiro ano em direção ao castelo. Parecia impossível conseguir conhecer, mesmo em cinquenta anos, cada parte daquele castelo. Parecia que ele sempre te surpreenderia com seus mistérios que cresciam junto com as torres no horizonte. Parecia que as torres furavam o céu estando rodeada pelas estrelas de modo que da mais ala torre só precisaria esticar a mão para pegar uma estrela.
   O castelo era como o infinito dentro do infinito e, como todo infinito, assustava com suas construções em estilo gótico, mas algo nele parecia dizer que lá haveria um lugar para se aquecer, um lugar aconchegante que eles também poderiam chamar de lar.
 
Bárbara Carolina Rodrigues Marques

Melhor Poema - 7º ano I

Novo mar
Sou como você me vê,
Depende de quando e onde você me vê passar.
Posso ser calma como um rio
Ou nervosa como uma tempestade.
Nem sempre fui assim,
Costumava ser o mar sem ondas,
E hoje passo por uma mudança
Para outro mar, um diferente,
Nervoso e cheio de ondas.
 
Essa é a fase na qual
Você se estressa e tem ataques de tempestade,
Mas também se diverte e vive a vida
Com muita intensidade.
 
Stefany Caroline Alves Forneiro